quarta-feira, novembro 23, 2011

Mostra Canto do Uirapuru


Amigos, nesta quinta participo da mostra de música O Canto do Uirapuru. É a partir das 19h no SESC Doca, com entrada franca. No mesmo dia, se apresentam Alfredo Reis e Luê Soares. O evento começa no dia 23, quarta, e vai até sexta, 25, com vários talentos locais.

quinta-feira, novembro 17, 2011

Show e disco em destaque na rede


Meu CD 21 Anos foi disponibilizado para audição pelo blog Música do Norte. Clicando neste link você ouve meus principais sucessos, como "Meninainha", "Cheiro de Bossa", "Pássaro Cantador" e "Apara com Esse Namoro" - as duas últimas podem ser baixadas gratuitamente.

Outro destaque na internet é a publicação no Som do Norte de uma resenha sobre o show que fiz na sexta, 11 de novembro, no SESC Boulevard. Quem perdeu, tem nova chance no dia 30, uma quarta. O show é uma retrospectiva das várias fases da minha carreira, começa às 19h e tem entrada franca. Espero vocês lá.

Ainda este ano lanço dois CDs - um é Belém Cheia de Bossa Vol. 2, em parceria com Nego Nelson. O outro se chama Pedrinho Cavalléro 50 Anos, com a direção musical do baixista Betinho Taynara. Em breve, mais novidades sobre esses trabalhos pra vocês! Ah, e sigo gravando outro CD, com minhas parcerias com o Jorge Andrade, mas esse sai só lá pra março de 2012.


sexta-feira, novembro 04, 2011

Agenda de novembro


Matéria publicada ontem no Som do Norte.

***


O cantor e compositor Pedrinho Cavalléro, com mais de 30 anos de carreira, realiza show no SESC Boulevard no dia 11 de novembro, sexta-feira, a partir das 19h, com entrada franca. Na ocasião, irá interpretar apenas composições de sua autoria, presentes em discos que lançou, desde o compacto em vinil Prato de Casa (a própria "Prato de Casa", parceria com Jorge Andrade) até o CD Onde e Quando (cuja primeira faixa é "Mera Filosofia", parceria com o poeta roraimense Eliakin Rufino). O show será reapresentado no mesmo local no dia 30 de novembro, uma quarta, também às 19h.

Pedrinho Cavalléro é um dos pioneiros da programação de MPB nos bares da noite de Belém, tendo sido saudado pelo maestro Waldemar Henrique, que numa entrevista realizada nos anos 80 saudou-o como um dos principais novos talentos na ocasião, ao lado de Nilson Chaves. Atualmente, Pedrinho apresenta-se todas as semanas no MPB Bar (sábados, a partir da meia-noite) e no Cosanostra (domingos, sempre às 21h30).

Na próxima semana, Pedrinho começa a participar de dois novos projetos semanais. Na quinta, 10 de novembro, estreia às 22h a temporada Batida Diferente, com o Clube da Bossa no MPB Bar; e na sexta, 11 de novembro, após cantar no SESC, inicia o Samba no Quintal, no Maricotinha, ao lado de Regina Ramos e convidados.

domingo, abril 17, 2011

BÁRBARO LOUNGE BAR



Mais um bar está sendo inaugurado na noite belemense com muitas atrações musicais para todos os gostos. É o BÁRBARO LOUNGE BAR, ali onde era o Zero 21, na Almirante Wandenkolk. Pedrinho Cavalléro e Maurício Nery são as atrações todas as terça feira no happy-hour. Confiram!

quinta-feira, abril 14, 2011

QUINTA-FEIRA DIA 14/04/2011 - AS 22H00 NO DONA NOITE - PEDRINHO CAVALÉRO E JOÃO BERERÊ TOCAM O MELHOR DA MPB E MPP.

Hoje, eu e Bererê, começamos uma temporada no Bar Donna Noite, com muita MPB e MPP pra galera. O Donna Noite, fica ali na Rua Boa Ventura, bem na esquina da Dom Romualdo de Seixas.
A noite de quinta é conhecida como a Quinta do Uísque. Pra quem gosta da bebida é um prato cheio. A promoção dura a noite toda e a dose sai pela metade do preço.
Todas as quintas a partir das 22h.
Esperamos vcs por lá!

terça-feira, março 08, 2011

MÚSICA E DIREITOS AUTORAIS

MÚSICA E DIREITOS AUTORAIS
O Fórum Nacional da Música (FNM) lançou um documento defendendo novo sistema de arrecadação e distribuição dos direitos autorais.

Eis o texto:


"Direito autoral para a música"
Fórum Nacional da Música

A questão do Direito Autoral no Brasil vem sendo amplamente discutida há vários anos. Em 2005, durante a Câmara Setorial da Música esse foi um dos temas centrais do debate. O Fórum Nacional da Música, naquela ocasião representado por onze das dezessete unidades da federação mobilizadas (Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe), participou ativamente das discussões, junto a diversas outras entidades ligadas à música.

Os documentos aprovados pela Câmara Setorial de Música trazem significativos avanços para a área, não somente no que tange o Direito Autoral, mas em diversas outras questões importantes. Especificamente sobre o Direito Autoral, consideramos que tal documento, fruto de debates já desenvolvidos com a sociedade civil em diversas cidades brasileiras, contribui com a transparência e eficiência da legislação e do sistema de arrecadação de direitos de autor, em benefício deste. Por esta razão, reconhecemos a importância do debate conduzido pelo Ministério da Cultura. Propomos, como meta fundamental, a reestruturação do sistema de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, com a criação de um órgão público regulador com a participação da sociedade civil. Por estes motivos, explicitamos algumas ações que acreditamos sigam nesta direção:

1 - Criação de uma instância ou órgão público (dividido paritariamente entre sociedade civil e governo) que exerça a fiscalização e regulação do sistema de arrecadação e a mediação de interesses, ampliando a transparência na Gestão Coletiva do Direito Autoral no Brasil.

2 – Publicização do documento resultante da Consulta Pública realizada pelo Ministério da Cultura junto à sociedade civil em 2010.

3 - Penalização de emissoras de rádio e televisão inadimplentes

4 – Criminalização do Jabá (pagamento ilegal para execução de música em rádio e televisão)

5 – Estudo, modernização e implementação de um novo mecanismo de arrecadação e distribuição de direito autoral levando em conta as novas tecnologias disponíveis

6 – Estabelecer uma nova destinação para o Fundo Retido de Direitos Autorais tais como a criação de um Fundo para formação musical e linha de crédito para os autores

7 - Estabelecer mecanismos, por meio do órgão regulador, para que a cobrança de direitos autorais dos provedores de conteúdo digital seja realizada de maneira transparente

8 – Publicização do balancete analítico-financeiro do órgão arrecadador e distribuidor.

Por fim, entendemos que somente através do debate entre governo e sociedade civil podemos encontrar soluções viáveis para o desenvolvimento da cadeia formativa, criativa e produtiva da música no que tange os Direitos Autorais e as diversas questões que necessitam ser avaliadas. Desde nossa fundação estivemos presentes em diversas oportunidades contribuindo propositivamente com as discussões, e atualmente, presente em 22 estados da federação, não mediremos esforços para colaborar com os debates e consolidação de políticas públicas em defesa da música no Brasil.

À disposição,

Recife, 25 de fevereiro de 2011.

Fórum Nacional da Música
Executiva Nacional
Du Oliveira (Centro-Oeste);
Gláfira Lobo (Norte);
Naldinho (Nordeste);
Makely Ka (Sudeste);
Téo Ruiz (Sul / Interlocutor Geral)".

segunda-feira, março 07, 2011

PARABÉNS A TODAS AS MULHERES!




O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de Março, tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adoptada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
Desde então, a data também tem sido utilizada para fins meramente comerciais, perdendo-se parcialmente o significado original.

Faço minha homenagem as mulheres através dessa canção do Gil, uma verdadeira declaração de amor às mulheres.



Super-Homem, a Canção

Gilberto Gil



Um dia vivi a ilusão de que ser homem bastaria

Que o mundo masculino tudo me daria

Do que eu quisesse ter



Que nada, minha porção mulher que até então se resguardara

É a porção melhor que trago em mim agora

É o que me faz viver



Quem dera pudesse todo homem compreender, ó mãe, quem dera

Ser o verão no apogeu da primavera

E só por ela ser



Quem sabe o super-homem venha nos restituir a glória

Mudando como um Deus o curso da história

Por causa da mulher.

Pelas Noites de Belém


Confraternizando com a galera no camarim, final de temporada.


Participação especial de Pedrinho Callado.

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No show, Lula Barbosa, Natan Marques, Kzan Gama e Márcio Jardim.


Participação especial de Pedrinho Cavalléro no show com Natan Marques, Baixo de Kzan Gama e percussão de Márcio Jardim.


Encontrando os dois companheiros de palco para o ensaio, Márcio Jardim e Kzan Gama.


Lá em Icoaraci, com o Dudu Neves, no restaurante do parceiro Messias Lyra

Canja de Pedrinho Cavalléro

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Canja de Mário Moraes


No Espaço Cultural Boiúna ou Bar do Mário, prmeira apresentação e bate papo com os artistas da terra.



O show "Noites de Belém", que aconteceu no dia 26/02 no Teatro da Estação Gasômetro, de Natan Marques e Lula Barbosa, com participação de Pedrinho Cavalléro e Pedrinho Callado, foi no mínimo, um primor. Sinceramente, foi uma delícia ouvir a bela voz de Lula Barbosa, que lembra muito a de Milton Nascimento e o violão bem tocado de Natan Marques, quem acompanhou Elis Regina nos seus 8 últimos anos de vida, cantando seus sucessos, que marcaram e fizeram a cabeça de uma geração, por todo o Brasil.Quem foi, ficou maravilhado com o nível do trabalho desses dois artistas, que já tem um caminho trilhado e respeitado pela música brasileira. Esse é exatamente, o perfil do projeto "Terra Brasilis", que é de encurtar as distâncias desse país, trazendo artistas de renome nacional, mas que não estão presentes na midia "oficial", pra interagir com artistas da terra, numa troca de experiências, criando um intercâmbio cultural, que é fundamental. Bate-papos molhados, é claro, cantorias, amizade, alegria e muita andança pelos bares e zonas boêmias , foi o que rolou pelas noites de Belém, nesses dias.

domingo, março 06, 2011

O QUE ACHAM DO TECNO MELODY COMO PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO DO ESTADO DO PARÁ?

Extrai esse texto do blog do professor Helder Bentes. O que vcs pensam disso?


Tá beba??? Tá doida??? Patrimônio cultural e artístico??? Só se for da...


Nesta semana anterior ao carnaval, a elite intelectual letrada do Estado, ainda imersa em profunda dor pelo falecimento do escritor Benedito Nunes, foi surpreendida com a “notícia” (entre aspas mesmo porque notícia, do ponto de vista jornalístico, é outra coisa) de que aquele barulho que se pretende artístico e que é chamado “tecnomelody”, ao lado das aparelhagens que produzem tal zoada, agora são “patrimônio cultural” do Estado.

Patrimônio é o nome que se dá a um bem ou a um conjunto de bens hereditários, isto é, que passam de geração a geração. Em sentido amplo, patrimônio é uma herança comum. A palavra designa também os direitos e deveres de uma pessoa jurídica. Dizer que tal coisa é patrimônio do Estado significa considerá-la um “bem”, uma propriedade do Estado, e reconhecer o direito e o dever do Estado sobre tal coisa.

Cultural é um adjetivo que vem de “cultura”, do latim cultus, que significa
cultivar alguma coisa; erudição, civilização; gênero de vida, costumes; culto religioso, reverência; aparato, ornamento, luxo, elegância. Ao longo da história, essa palavra foi incorporando uma variedade de significados. Tanto que, no caso específico do Brasil, o conceito de cultura é ainda hoje um desafio para antropólogos e cientistas políticos e sociais. A conotação mais recorrente no senso comum é a de cultura como conjunto dos conhecimentos adquiridos, a instrução, o saber... Mas, para a sociologia, cultura é o conjunto das estruturas sociais, religiosas, intelectuais e artísticas que caracterizam uma sociedade.

Com o advento da industrialização, ao termo cultura foi afixada a locução adjetiva “de massa”, para designar um certo conjunto de fatos comuns a um grupo de pessoas que não se enquadravam nas distintas estruturas sociais da época.

A escola de Frankfurt , na Alemanha da primeira metade do século passado, através de Adorno e Horkheimer, previu fatos como este que culminou no projeto de lei do deputado estadual Carlos Bordalo do PT/PA de transformar o tecnomelody em patrimônio cultural do Estado. Esses filósofos alemães, ao fazerem um prognóstico de como a mídia seria usada durante a segunda guerra mundial, descreveram o que hoje conhecemos como indústria cultural.

A imprensa afirma que, para o autor do projeto, o tecnomelody e as aparelhagens de som são um 'fenômeno de cultura de massa'. Concordo! Um fenômeno banal, previsível e diametralmente oposto às reais necessidades da população paraense.

As escolas públicas estaduais estão caindo aos pedaços, entregues a péssimos
gestores, o apadrinhamento político impera neste Estado relacional, a burocracia estatal mais atrapalha que ajuda o cidadão, a população atingida por este “fenômeno de cultura de massa” não tem acesso à saúde, educação, moradia digna, remédios e a uma pá de outras coisas fundamentais para o aumento de sua autoestima, para o despertar de seu juízo de gosto e de sua consciência crítica, e me vem um deputado eleito pelo povo, que inclusive (abafa o caso!) também é professor de letras, propor que “Tá beba... Tá doida...” e outras porcarias do gênero sejam reverenciadas como patrimônio cultural e artístico do Estado. Francamente! E o pior é que o tal projeto... – diz que... – foi aprovado por unanimidade. Nunca um provérbio popular veio tanto a calhar.

Desculpem-me, senhores deputados, mas vocês foram eleitos para elaborar e votar leis que mudem a vida da população para melhor, não para legitimarem um produto definido, padronizado, pronto para o consumo.

Segundo o estudioso Edgar Morin, há uma industrialização mais sutil e ardilosa,
que corre paralela a essas leis. É a industrialização da alma humana, pois se trata de legitimar, em nome do patriotismo, como “bem cultural” o que não tem nada de bem, nem de cultural, porque faz mal, é alienante, hipnotizante, entorpecente e indutivo.

Batidas repetidas e letras fáceis de serem alcançadas pela população desprovida de senso estético são introjetadas de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se as pessoas não forem iniciadas em arte, se não forem educadas, para fazerem uma apreciação crítica das propriedades rítmicas da linguagem verbal, presentes na música desde meados do século XV.

É dever da ALEPA criar leis que garantam o acesso à multiplicidade cultural e pedagógica, para que as pessoas tenham recursos contra essa cultura imposta. Não alimentar ainda mais a indústria cultural e despreparar ainda mais as mentalidades.

Extraido do blog do professor Helder Bentes.

MAS, É CARNAVAL!

"QUEM É VOCÊ? ADIVINHA SE GOSTAS DE MIM?HOJE OS DOIS MASCARADOS PROCURAM OS SEUS NAMORADOS, PERGUNTANDO ASSIM.. QUEM É VOCÊ?"(Chico Buarque).

" VOU BEIJAR-TE AGORA, NÃO ME LEVE A MAL, HOJE É CARNAVAL"!(Zé Keti).

" EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA, GINGAR, BOTAR PRA FERVER"! (Sérgio Sampaio).

" A CHUVA TÁ CAINDO, E QUANDO A CHUVA COMEÇA, EU ACABO DE PERDER A CABEÇA"! (Caetano Veloso).

" E AS PASTORINHAS, PRA CONSOLO DA LUA, VÃO CANTANDO NA RUA, LINDOS VERSOS DE AMOR"!( Noel Rosa).


FELIZ E ALEGRE CARNAVAL PRA TODOS, COM PAZ E TRANQUILIDADE!

PS: AH! NÃO ESQUEÇAM DA CAMISINHA!

SEM CAMISINHA, NÃO DÁ!!

ATÉ QUARTA FEIRA!!

domingo, fevereiro 13, 2011

QUEM É NATAN MARQUES?


Natan Marques, aos treze anos, ganhou de seu pai um violão e, com a ajuda de um barbeiro amigo da família, aprendeu os primeiros acordes. A partir deles começou a tocar, a seu modo, as músicas que ouvia no rádio e nos parques de diversão.

Ele recorda que, por influência de seus pais, freqüentava a igreja metodista. "Ao lado do templo havia uma quermesse que começava em junho e ia até o final do ano. Eu ficava dentro da igreja, mas com os ouvidos na música que tocava lá fora - Luiz Gonzaga, Bienvenido Grana, Trio Los Panchos, Ângela Maria, Nelson Gonçalves, Connie Francis, Pat Boone... Não deu outra: troquei a igreja pela quermesse."

Natan, que não tem parentes músicos, viu-se influenciado, naquele tempo, pelo repertório que seu vizinho ouvia em casa: Luiz Gonzaga. Descobrindo sozinho como harmonizar as músicas, mais tarde passou a tocar na noite, em bailinhos e programas de televisão, como os de Sílvio Santos e Chacrinha. Fez, também, várias excursões pela Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, tocando em navios de turismo.

Na TV Excelsior, Natan Marques integrou a Banda Jovem do Maestro Peruzzi, músico que lhe ensinou a ler cifras e o levou a fazer as primeiras gravações em estúdio.

Foi assim que Natan aprendeu música: "Sou um 'baileiro' de formação. Os bailes e a noite foram escolas muito importantes para grandes músicos e intérpretes do Brasil."

Entre as experiências que lhe trouxeram base musical, aos 19 anos e ainda sem muito conhecimento de harmonia, teve a oportunidade de viajar com uma companhia de teatro de revista pelo nordeste, tocando com diferentes artistas. "Nesse trabalho, tive a honra de acompanhar a inesquecível Dalva de Oliveira."

Até 1974, Natan tocou na noite paulistana, nas famosas "boca do lixo" e "boca do luxo", como eram chamados os prostíbulos e boates elegantes do centro da cidade de São Paulo, mais precisamente da rua Nestor Pestana. "Foi nessa época que resolvi estudar teoria musical. Procurei o contrabaixista Luiz Chaves no CLAM, escola do Zimbo Trio. Acabamos nos dando muito bem musicalmente; tanto assim, que ele me indicou para integrar o grupo da maior cantora que esse país já teve até hoje: Elis Regina."

O músico, arranjador e compositor Natan Marques talvez seja mais conhecido por ter acompanhado a diva Elis Regina durante oito anos, desde que se conheceram em 1974 até o momento em que ela infelizmente se calou. Desde então, Natan já enriqueceu músicas de Djavan, Ivan Lins, Simone e Renato Teixeira, entre outros.

QUEM É LULA BARBOSA?


Lula Barbosa iniciou sua carreira artística no início dos anos 70, quando formou o grupo Semente ainda garoto com apenas 15 anos, abrindo shows de Isaurinha Garcia, Adoniran Barbosa e Paulinho da Viola no Sesc Interlagos. Venceu vários festivais estudantis muito em voga naquela época. Mais tarde nos anos 80 abandonou o último ano de Publicidade e Propaganda e começou a cantar profissionalmente nos bares da noite de São Paulo, no auge da MPB e da vida noturna no bairro do Bixiga em São Paulo.
Lula Barbosa compõe para diversos intérpretes da MPB; já fez músicas em parceria com Cesar
Camargo Mariano, Eduardo Gudin, , Fabio Jr, Natan Marques, Vanderlei de Castro e muitos
outros. Tem mais de 500 composições gravadas por nomes como Roberto Carlos, Jessé, Fábio
Jr., Célia, Jane Duboc, Christian e Ralph, Jair Rodrigues, Sérgio Reis, Tarancón, Tania Libertad (México), Pedro Fernández (México), Tito Gomez (Porto Rico), Jim Porto (Italia), Amaya Uranga (Espanha) e muitos outros. O próprio Lula já gravou vários discos com suas próprias composições e com grandes clássicos da música brasileira.
Lula Barbosa também atua no campo da publicidade, como intérprete de premiados jingles da
publicidade e propaganda brasileira e também já fez várias trilhas para documentários. Em 2005 participou com Mônica Salmaso e Lui Coimbra do Projeto Pixinguinha, excursionando
na região Norte do Brasil, com enorme sucesso de público em todas as cidades visitadas. Já fez shows em várias unidades do SESC, teatros, feiras, clubes, bares, convenções, e participa em parceria de projetos culturais com vários artistas da MPB, participando de Festivais de Música, ora concorrendo como intérprete ou compositor, ora como jurado ou artista convidado para os shows de encerramento. Suas participações mais importantes foram no Festival dos Festivais em 1985 com Mira Ira (2o lugar e melhor arranjo) e no último Festival da Globo em 2000 com Brincos (prêmio de aclamação popular).
Desde 2008 retomou o trabalho em parceria com Miriam Miràh e Mário Lucio Marques, formando a Tribo Mira Ira.
Os principais CDs:
1986 - Os tempos são outros, com a participação dos melhores músicos do país, dentre
eles Roberto Menescal, Wagner Tiso, Gilson Peranzzeta, Artur Maia, Léo Gandelman,
Placa Luminosa, tendo como produtor Mariozinho Rocha.
1994 - A Voz do Violão – em homenagem ao cantor e compositor Francisco Alves, com as
participações especialíssimas de Ivan Lins e Fábio Jr. Este CD foi indicado para o prêmio
SHARP de música. Relançado em 2002 nos 50 anos da morte de Francisco Alves.
1994 – Paixão e Fé, com músicas sacras e populares cantadas nas procissões do Brasil,
este CD serviu de trilha sonora para o Terço Bizantino do Padre Marcelo Rossi.
1998 – Horizonte – em parceria com Wilson Dakota, com arranjos e produção musical de
Elias Almeida e participação especial de Natan Marques. Um repertório bastante folk.
2000 – A Roda do Tempo - mescla músicas de sua autoria e clássicos da música
brasileira (Amanhã, A Noite do Meu Bem, Bom Dia, Na Baixa do Sapateiro, Minas
Gerais, Meu País, Sampa, Lábios que Beijei). Inclui a música Brincos do último festival
da Globo.
2001 - Músicas que marcaram a noite – gravado ao vivo na Funarte. Inclui as músicas
Canção da América, Sangrando, Carinhoso, O cantador, Andança, Tempo de fé,
Tomaracá etc...
2003 – Ruas e Luas – também mescla músicas de sua autoria e clássicos da música
brasileira (Eu sonhei que tu estavas tão linda, Deusa da minha rua, Serenata, Anos
dourados, Até pensei e Jura secreta).
2003 – De coração pra coração – Homenagem a Paulinho Nogueira, Gravado ao vivo no
Tom Brasil. Participação especial ao lado de Jair Rodrigues nas músicas: Viola Enluarada,
Romaria e em Simplesmente tem o acompanhamento de Théo de Barros, Natan Marques,
Laércio de Freitas, Maguinho, Arismar do Espírito Santo e Joãozinho Paraíba. (CD e DVD)
2005 – Amigos, Sonhos e Canções –músicas feitas em parceria com Vanderlei de Castro
ao longo de mais de 25 anos de parceria e amizade. Lula concorreu como melhor
intérprete no Prêmio TIM de música ao lado de Ney Mato Grosso e Emilio Santiago.
2010 – Mar de Espanha – Mar de tanto Amar – com músicas em parceria com o poeta
mineiro Ricardo Castro, com produção do maestro Mario Campanha e arranjos de Natan
Marques, Mário Lúcio Marques e Marinho Brasil. O CD está em fase final de produção.
2009 - Viajar – o reencontro de Lula Barbosa, Míriam Miràh e Mário Lúcio Marques, a
Tribo Mira Ira. O trabalho mescla as sonoridades latino-americana e brasileira de
Míriam, a sofisticada musicalidade e o leque de estilos de Lula, além da rica combinação de
choro, jazz e música pop de Mário Lúcio.

terça-feira, fevereiro 08, 2011

PROJETO TERRA BRASILIS APRESENTA O SHOW "NOITES DE BELÉM" COM NATAN MARQUES E LULA BARBOSA

O Projeto “Terra Brasilis”, dos compositores Pedrinho Cavalléro e Dudu Neves, tem como objetivo, a apresentação de nomes que já fazem parte do cenário da musica popular Brasileira em palcos paraenses, assim como, a divulgação da MPB produzida no norte, além da inserção de novos talentos, criando assim um link, entre nomes nacionais, locais e novos nomes da MPB.

Vimos valorizar esse projeto como ferramenta alternativa, para oportunizar a resistência, assim como, a disseminação dos trabalhos da MPB não contemplados pela massificação da grande mídia.

Trabalhos como os dos nossos primeiros convidados, Natan Marques e Lula Barbosa, além de nomes locais como Pedrinho Cavalléro, Pedrinho Callado, Iara Mê, entre outros, de qualidade indiscutível, sobrevivem com árdua luta, uma vez que o mercado comercial impõe, imediatismos, subjugando sucessos descartáveis, e, somente através de projetos de cunho alternativos como o “Terra Brasilis”, vislumbram um alcance maior de publico, com conteúdo mais profundo e duradouro.

Dudu Neves


"Show Noites de Belém" com Natan Marques e Lula Barbosa.

Participação especial de Pedrinho Callado e Pedrinho Cavalléro.

A abertura do show: Iara Mê

Local: Estação Gasômetro, dia 26/02/2011.

Hora: 20h

Ingressos: R$ 20,00

terça-feira, janeiro 11, 2011

395 Anos! Bem Belelém, Viva Belém!




Santa Maria de Belém do Grão Pará, o portal da Amazônia é também conhecida como "cidade Morena", mas cá pra nós, na realidade é a nossa querida "cidade das mangueiras". Ela foi fundada há exatamente 395 anos,12/01/1616, por Francisco Caldeira Castelo Branco,às margens da baia do Guajará. De lá pra cá muita história aconteceu, muita água rolou nos olhos e dos olhos do nosso povo Cabano. Mesmo e apesar de todos os problemas que fazem parte do seu dia dia, é a cidade que nasci, a cidade que aprendi a amar e me ensinou a ser gente. Sempre que viajo, vou na certeza que mais dia, menos dia,vou voltar pras sombras das mangueiras e me agasalhar nos seus galhos, que inspiram minha arte de compor e cantar.
BELÉM TE AMO.

BELA BELÉM(Pedrinho Cavalléro & Jorge Andrade)

Bela, Belê, Belém
Bem, bem

Teu cheiro cheiroso
Cheira, cheira
Teu fruto gostoso da mangueira
Tô verde pra te ver
Verde assim te amar
Até o pôr do sol
Lá na Guajará

Pegar tua chuva
Na carreira
No Círio, na corda
Padroeira

Com fé poder dizer
Até pra Deus saber
Brota em cachos meu amor por você.

Esta música e muitas outras serão cantadas logo mais, numa homenagem em que vários artistas prestarão a nossa cidade, na Estação das Docas a partir das 18h.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

FELIZ ANO NOVO

Quero aproveitar e desejar a todos os leitores do nosso blog um ano cheio de paz, amor, realizações, din din, beijo na boca, sexo, enfim, tudo que nos torna mais felizes!