quarta-feira, dezembro 30, 2009

Zizi Miranda, Sai da Estória e Entra Pra História!


Marido, pai, avô, Bisavô, boêmio, notívago, músico, cantador, contador de estórias, amigo. No início da madrugada do dia 26/12/2009, seu Zizi partiu dessa pra melhor, como dizem. Fico imaginando a festa na chegada dele lá em cima. Dona Palmira de vestido novo, Jango já tocando sua harpa, pq virou anjo,rsrs, Seu Elias com seu violão tenor, Dona Elza, Zeca e Barão dando suas bordoadas com seu violão, Concinho, já solando no cavaco o "Brasilicado", Ribinha e o seu canto elegante, grande Gino do Cavaco, e toda a turma do Telégrafo que se foi. Seu Zizi vem de uma família de artistas e gerou filhos, netos e bisnetos artistas. Pai do compositor Luiz Miranda, o Lula Miranda do samba, do saudoso Jango Miranda, cantor, violonista e compositor, meu parceiro e de Jorge Andrade, da artista plástica e vereadora do PPS em Colares, Tereza Miranda, da cantora Ângela Miranda, da ex campeã de tênis Marilú Miranda e do ex-Jogador de futebol, ex- Remo e Trem de Macapá, Miranda. Como se não bastasse os filhos, seus netos também são artistas como a cantora Andréa Pinheiro, seu irmão cineasta Ricardo Miranda, a fotógrafa-cantora Érika Miranda e agora seus bisnetos como o Joãozinho, filho da Andréa, que está florescendo, se mostrando um grande violonista. Conheci seu Zizi em 1971, quando estudei com o Jango no Deodoro de Mendonça e participamos do festival de música que ele ganhou e eu fiquei em segundo lugar. A partir de 1976, comecei conviver mais perto da turma da Manoel Evaristo, por causa do meu parceiro Jorge Andrade, que mora lá até hoje. Ali, naquele pedaço, fiz muitos amigos, me nutri de muita música boa, sentimentos bons, e muitas histórias e estórias, principalmente. Um bando de gente que tinha como lema ser feliz, dar risadas , Cantar e beber por qualquer motivo. Seu Zizi era um deles. Pai de uma galera que seguiu seus passos de boemia, música e felicidade, ele se misturava com a gente, que nem parecia 40 anos mais velho. Aprendi muitas canções e dei muitas risadas com suas "estórias" que entraram pro folclore do bairro do Telégrafo e agora ele entra pra história da minha vida. Vá pra sua festa, seu Zizi! A galera lá de cima devia estar com saudades também. Agora, nós que vamos ficar, mas entendemos o ciclo. Até um dia! Foi um prazer te conhecer, conviver contigo! Tu és um exemplo de vida pra mim!
Grande abraço
Pedrinho Cavalléro

terça-feira, dezembro 15, 2009

A Banca do Distinto, Votação até dia 30/12


Pedrinho Cavalléro, Edgar Augusto Proença e Billy Blanco na Feira do Som


Soube através do meu amigo Fábio Gomes do blog SOM DO NORTE, que o vídeo em que canto a Banca do Distinto de Billy Blanco, no DVD que gravamos em homenagem a esse grande compositor paraense, foi selecionado para concorrer a enquete de Música do Ano da região Norte - a votação vai até o dia 30 em http://somdonorte.blogspot.com ou é só ir na minha lista de blogs à direita que vcs encontram o link.
Vamos lá galera que ainda dá tempo!

SHOW BENEFICENTE "JOÃO NETO ENTRE AMIGOS" DIA 19/12


Lembrando que o "Show João Neto Entre Amigos" está confirmado e vai acontecer no Bar Quintal, Trav. Alm. Wandelkolk 322, entre S. Lemos e J. Pimentel a partir das 22h, neste sábado, dia 19/12/09.
Com apresentação de Guto Braga, o show tem presença confirmada dos seguintes artistas, cada um apresentando 3 músicas: Pedrinho Cavalléro, Nazaré Pereira, Nêgo Nélson,Alcyr Guimarães, Pedrinho Calado, Almino Henrique,Maurício Nery,Aíla Magalhães, Adilson Alcântara, Delcley Machado, Heraldo, Lívia Rodrigues,Ivan Cardoso,Mário Mousinho,Silvinha Tavares e o Gaia na Gandaia.
Divulguem pros amigos!
Abraço-açú

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Pedrinho Cavalléro estréia nete sábado no CLUB MPB BAR


Neste sábado, dia 12/12/09, estarei estreando no CLUB MPB BAR que fica na Trav. Municialidade, esquina com a Trav. Soares Carneiro a partir das 22h. A proposta é de aportar nesse caís e marcar encontros musicais todos os sábados. O bar pertence ao meu amigo Marcos Cantuária, que dentre outras profissões, também é músico. Vindo de uma familia de artistas, sensível e cuidadoso com o som e o atendimento a seus clientes, o CLUB MPB BAR veio pra ficar. Nossa Belém merece um espaço com esse requinte musical.VIDA LONGA ao MPB BAR!
Apareçam e confiram!

15 Anos Sem Tom Jobim


RUY CASTRO
Folha de São Paulo, quarta-feira, 09 de dezembro de 2009

Querelas em torno de Tom

RIO DE JANEIRO - Ontem, 15 anos da morte de Tom Jobim. Bem à brasileira, o silêncio pela data foi esmagador. Alguns clipes e rádios lembraram sua música, mas não se observou nada especial ou novos CDs que não contivessem os mesmos e tão sovados fonogramas.
E ainda há muito de Tom a descobrir. Principalmente nas catacumbas das gravadoras Continental e Odeon, em que ele trabalhou como arranjador ou maestro, em discos de Dick Farney, Dalva de Oliveira, Orlando Silva e outros.
Nas últimas semanas, Tom tem sido mais citado em querelas que passam ao largo de sua obra. Outro dia, no próprio aeroporto que o homenageia, o Galeão-Tom Jobim, um urubu distraiu-se e entrou pela turbina de um avião que acabara de decolar, o qual teve de voltar à pista. Isso vive acontecendo. O cruel é que aconteça com urubus, que Tom adorava, e, com frequência, no Galeão, palco de manchetes indignas de sua memória: "Tom Jobim atrasa 20 voos", "Tom Jobim caindo aos pedaços", "Cocaína apreendida no Tom Jobim". Foi para isso que deram seu nome ao aeroporto?
Outro arranca-rabo envolve a nova saída do metrô carioca a ser inaugurada: a de Ipanema. Alguns querem chamá-la de Tom Jobim; outros, de General Osório, em cuja praça fica, para que os turistas não a confundam com o aeroporto. Ao mesmo tempo, corre a pendenga sobre a localização de sua futura estátua: na praia ou na dita saída do metrô? E há os que querem mandar de vez para a reserva o velho Osório e dedicar a praça a Tom, que tanto a amou e namorou nela.
Em São Paulo, Tom Jobim (assim como Paulo Autran e Ayrton Senna) é um túnel. Mas, se a ideia de batizar um logradouro é o grande homem ter o seu nome imortalizado em envelopes, postais, telegramas etc., esta se frustrou -porque ninguém escreve para um túnel.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

VIVA O SAMBA BRASILEIRO!


"Roda de Samba" 2003- Théo Pérola Negra, Hélio Rubens, Maria Lídia, Pedrinho Cavalléro, Compadre Adamor, Paulinho Moura e Cardosinho.


O SAMBA NA REALIDADE
Em meados do século XIX, 50% da população do Rio de Janeiro era formada de negros escravos. Para se ter uma idéia da enormidade dessa proporção, basta dizer que São Paulo tinha, à época, 8% de escravos em seu território.
A Cidade do Rio de Janeiro constituiu-se assim, em espaço de identidade da cultura afrodescendente. Esse foi um dos motivos que levaram os negros baianos do pós guerra de Canudos a nela buscarem costumes, valores e hábitos familiares à sua história.
Essa população de negros passou a residir na Gamboa, Saúde e Santo Cristo. Com as reformas urbanísticas realizadas pelo prefeito Pereira Passos no centro da cidade, sobretudo na zona portuária e imediações, os baianos tiveram que subir ao longo da av. Presidente Vargas, transformando os antigos luxuosos casarões da burguesia em "modernos" cortiços. Nas imediações das ruas Visconde de Itaúna, Senador Eusébio, Marquês de Sapucaí e Barão de São Félix residiam os negros da Cidade Nova, local chamado pelo compositor Heitor dos Prazeres de " Pequena África".
Os compositores pioneiros do samba, vivenciaram e construiram todo um legado cultural que a Cidade Nova simbolizou no universo cultural carioca. Frequentaram, sem exceções, as casas das famosas baianas festeiras, espaços de acolhida material, espiritual e cultural importantíssimos para a história da cultura negra e do samba. Foi na casa da tia Ciata que surgiu o lendário "Pelo Telefone";na casa da tia Sadata, na Pedra do Sal, bairro da saúde, surgiu o Rancho das Flores;Tia Perciliana era mãe do ritmista João da Baiana, e tia Amélia, mãe do chorão e sambista Donga.
Fonte "Almanaque do Samba" de André Diniz.

PELO TELEFONE(Donga e Mauro de Almeida)

O chefe da polícia pelo telefone
manda me avisar
Que com alegria
Não se questione
Para se brincar!


BATUQUE NA COZINHA(João da Baiana)

Batuque na cozinha
Sinha não quer
Por causa do batuque
eu quebrei meu pé!


A VOZ DO MORRO( Zé Keti)

Eu sou o samba
A voz do morro, sou eu mesmo, sim senhor
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros



FEITIO DE ORAÇÃO (Noel Rosa e Vadico)

Batuque é um previlégio
Ninguém aprende samba no colégio!
Sambar é chorar de alegria
é sorrir de nostalgia
dentro da melodia!


VIVA MEU SAMBA(Billy Blanco)

Violão, pandeiro
tamborim na marcação e reco-reco
meu samba, viva meu samba verdadeiro
porque tem teleco-teco.


A FLOR E O ESPINHO( N. Cavaquinho, G.de Brito, Alcides Caminha)

Tire o seu sorriso do caminho
que eu quero passar com a minha dor.
Hoje pra você eu sou espinho,
Espinho não machuca flor
Eu só errei qunando juntei
Minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua!


CORRA E OLHE O CÉU(Cartola)

Linda!
O que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia!



SAMBA DA MINHA TERRA( Dorival Caymmi)

Samba da minha terra
Deixa a gente mole
Quando se samba, todo mundo bole
Quem não gosta de samba
Bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do Pé!


EU CANTO SAMBA(Paulinho da Viola)

Eu canto samba porque só assim
Eu me sinto contente
Eu vou ao samba porque longe dele
Eu não posso viver!
Com ele eu tenho de fato,
Uma velha intimidade
Se fico sozinho, ele vem me socorrer.
Há muito tempo eu escuto esse papo furado
Dizendo que o samba acabou:
"Só se foi quando o dia clareou"!

terça-feira, novembro 17, 2009

Foi um Sucesso


Não poderia ter sido melhor a primeira ação em comemoração aos 30 anos de Pedrinho Cavalléro. O show no Margarida Schivasappa no dia 04/11/09, foi perfeito de público, de carinho, de emoção. Com a produção da Sonido, tendo a frente minha querida Vanja Lima, que não poupou esforços para que tudo acontecesse a contento e uma banda maravilhosa formada por Thiago D'Albuquerque de bateria, Wilson Veloso de baixo, Lenílson Albuquerque de teclados e´Abner César de sax e flauta.O show foi "pur demais"! Clarisse Grova com suas interpretações impecáveis, nos proporcionou momentos de rara emoção e prazer. A todos que colaboraram com o evento, minha família, os patrocinadores, amigos, meu MUITO OBRIGADO!

Mestre Verequete


Desenho de Biratan Porto

Passei uns dias sem postar por estar totalmente envolvido com show e projetos. Não posso ficar sem citar a morte de Mestre Verequete, um dos ícones da música paraense.

Após seis dias de internação, o músico Augusto Gomes Rodrigues, o Mestre Verequete, morreu na tarde desta terça-feira (03), no Hospital Barros Barreto. Verequete não resistiu ao quadro de pneumonia e infecção respiratória. Ele estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI) desde domingo (01) e respirava com a ajuda de aparelhos. O músico estava com 93 anos.

A história do Rei do Carimbó

Uma jovem chamou Augusto Gomes para conhecer um batuque no bairro da Pedreira. Em meio a roda, o pai de santo cantou 'Chama Verequete' e a partir daí Augusto decidiu trocar de nome e então surgiu o Mestre Verequete.

Mas se engana quem pensa que foi apenas aí que o carimbó começou a fazer parte da sua vida. Aos três anos de idade, no mesmo ano em que sua mãe morreu, Verequete se mudou com seu pai, Antônio José Rodrigues, para o município de Ourém, desenvolveu os primeiros passos do ritmo que no futuro seria mestre: o carimbó.

Mestre Verequete nasceu no município de Quatipuru, na região bragantina, nordeste do Pará, e com esse apelido acabou ganhando fama e respeito, sendo cosiderado o 'rei dos tambores', um ícone da cultura regional. Ao longo da carreira, gravou dez discos e quatro CDs. Uma produção que lhe rendeu o Prêmio Mestre Humberto Maracanã, do Ministério da Cultura.

O 'Rei do Carimbó' teve sua história contada no filme 'Chama Verequete', nome de uma de suas músicas mais conhecidas. A produção foi a vencedora do Kikito de Ouro na categoria curta metragem no Festival de Gramado, um dos mais reconhecidos festivais de cinema do país. Em Brasília, Verequete recebeu do governo federal o título de Comendador da República.

MEUS APALUSOS AO MESTRE VEREQUETE!

sexta-feira, outubro 30, 2009

30 Anos dia 04/11 no Teatro Margarida Schivasappa no Centur


Agora sim!
Ta tudo certo pro primeiro show em comemoração aos 30 anos de carreira de Pedrinho Cavalléro. Todos os apoios fechados e a grande Clarisse Grova, chega a Belém no próximo dia 02/11. Uma banda maravilhosa formada pela Bateria de Thiago D'Albuquerque, Baixo de Wilson Veloso, teclados de Lenílson Albuquerque, sax de Cesinha, violão e voz de Pedrinho Cavalléro e Clarisse Grova. Só falta vocês que gostam e valorizam nossa música. Esperamos por todos!

segunda-feira, outubro 26, 2009

Exposição de Natal



Acontecerá dias 08, 09 e 10 de novembro : dia 08 de 16 às 20:00 e nos outros dias de 10:00 as 20:00. Terá Exposição de mesas de natal e no bazar Armínia Souza, Kathia Monteiro de Castro, Marcia Yamada e Artemãos. Ingresso 10,00 que irá ajudar os moradores do lixão do Aurá. Estou a disposição, mandem mensagens. E a coleção está linda! Beijos da Márcia

sexta-feira, outubro 16, 2009

Projeto 1/4 de música apresenta: Portal Norte da MPB Pedrinho Cavalléro e Clarisse Grova 04/11


---Fala Galera!
Esse ano estou fazendo 30 anos de carreira e 50 anos de vida. Várias ações foram pensadas pra comemorar esta magna data,rsrs. Gravação de Cds, palestras nas escolas e shows. Chamei a Sonido de minha amiga Vanja Lima, para fazermos uma parceria. Através do seu Portal Norte da MPB, vamos iniciar uma série de shows em solo ou com convidados. Lembrei primeiramente de minha amiga Clarisse Grova, lá do Rio de Janeiro. Pra quem não conhece a Clarisse, ela é uma das mais requisitadas cantoras das noites cariocas. Se apresentou durante muitos anos ao lado do grande e inesquecível Luizinho Eça, fazia a voz da Maysa na mini série da globo, quando se ouvia ela cantando de violão e voz. Participou daquele celebre CD que comemora os 50 anos do Aldyr Blanc e foi chamada por ele e Cristovão Bastos, para gravar um CD só com músicas dos dois, ou seja a mulher é uma fera que generosamente vem numa pororoca de talento e beleza, enriquecer essa comemoração. O show vai acontecer pelo projeto 1/4 de Música no Teatro Margarida Schivasappa, dia 4/11 às 20h, acompanhados de banda.
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: POETA RONALDO FRANCO
Esperamos vcs por lá.
Divulguem pros amigos!

visitem www.myspace.com/pedrinhocavallero

contato: 9602-7255 Vanja / 9180-8560 Pedrinho Cavalléro

quarta-feira, outubro 14, 2009

Dia 15, Quinta, Dois na Bossa no Bar Vitrola


Mário Lopez, grande amigo e dono do Bar Vitrola, me fez um convite para fazermos eu e o Maca Maneschy(foto) um show especial em homenagem a Bossa Nova, estilo que somos apaixonados. O "Dois na Bossa", vai acontecer no dia 15/10/09, às 23:15h na companhia luxuosa da bateria de João Moleque e baixo de Wilson Veloso. Aguardem que vai ser da pesada.

quarta-feira, outubro 07, 2009

Ouça e Dance na AABB dia 20 de Novembro

O projeto "Ouça e Dance", que acontece todas as sextas feiras na AABB, esta sendo um grande sucesso. Uma idéia primorosa da diretoria que mescla artistas paraenses, cantores e compositores em que o trabalho quase não chega a grande mídia, com artistas que a proposta é de fazer baile com músicas populares e dançantes. Deu tão certo que a diretoria nos chamou, eu e Thiago D'Albuquerque de percussão, para bisarmos no dia 20 de novembro às 20h, sendo precedido da dupla Ivanna e Kássio, com seus teclados mágicos.

segunda-feira, setembro 28, 2009

CD e DVD de Billy Blanco


Na foto, diretor musical Tynoko Costa, Ângela Carlos, Billy Blanco, Lucinha Bastos, Pedrinho Cavalléro e Maca Maneschy.

Um projeto de suma importância para a música paraense, audácia, grandeza e coragem da produtora e amiga Carmem Ribas, que faz homenagem justa e merecida, ao nosso grande paraense Billy Blanco, no alto de seus 86 anos e muita história pra contar. O projeto todo é contituído de gravação de CD no estúdio, com show de lançamento e gravação de DVD no Thatro da paz, arranjos do maestro Tynoko Costa, e interpretações de Pedrinho Cavalléro, Hélio Rubens, Maca Maneschy, Leila Pinheiro, Lucinha Bastos e Ângela Carlos. É quase obrigatório que nós paraenses, saibamos um pouco da história vencedora de Billy. Arquiteto, é um dos precursores da bossa nova, primeiros parceiros de Tom Jobim, que conheceu na faculdade de arquitetura assim que chegou ao Rio de Janeiro no final dos anos 40, seu parceiro na Sinfonia do Rio de Janeiro e em Tereza da Praia, clássico da bossa nova e muitas outras. Também parceiro de Baden Powell, considerado por muitos quando vivo, um dos melhores violonistas do mundo, em Samba Triste. Também compôs a Sinfonia de São Paulo e do Pará. Poeta do cotidiano, o humor é marca registrada nos seus sambas.O show de lançamento do DVD foi composto por outros intérpretes da música paraense como Juliana Sinimbú, Nana Reis, Elói Iglesias, Sebastião Tapajós e Paulo André Barata. VIVA BILLY BLANCO!

O Céu Tá só Pavulagem!


É com grande pesar que noticio a morte prematura, hoje de manhã de infarto fulminante, de um grande guerreiro, um batalhador da cultura regional, um homem de cultura plural, amante do choro, do boi, do samba, UM HOMEM da amazônia. Meus aplausos! VÁ EM PAZ E MUITA LUZ COMPANHEIRO, NAZARENO SILVA!

Maravilhoso Giro Cultural



Giro cultural é um projeto maravilhoso da RBA coordenado pelo IAP e patrocinado pela VALE que aconteceu nos dias 25, 26 e 27/09/09. O evento se deu na Pça da Bíblia na Cidade Nova II, totalmente lotada e com a presença de vários artistas como os Palhaços Trovadores, grupos de Hip Hop, Pedrinho Cavalléro acompanhado de Thiago D'Albuquerque de bateria, Betinho Taynara de baixo e Lenilson Albuquerque de teclado para logo em seguida, Mestre Curica e Aldo Sena com os Mestres da Guitarrada, finalizarem o projeto,fazendo a galera balançar e cantar seus sucessos. Esse tipo de iniciativa é de fundamental importância na divulgação de trabalhos independentes, que normalmente não tem acesso a mídia, para um grande público, em pça aberta. O resultado disso é que o público atento, se entrega e devolve o carinho através do aplauso, ou seja, quando tem oportunidade de ouvir e ver seus artistas, prestigia e apoia. Aquela idéia totalmente errônea de que o povão só gosta de músicas com mensagens fáceis e linguajar rasteiro é puro folclore. É só democratizar a informação que eles, sabiamente, sabem a hora que ouvem uma e outra. As pessoas se encontram no texto e na melodia que fazem parte do seu cotidiano. Portanto, obrigado a RBA, ao IAP pelo convite, e principalmente a VALE, que acreditou no projeto e proporcionou ao povo de Ananindeua um raro momento de beleza.
Vida longa ao GIRO CULTURAL!!!Valeu!!!!

segunda-feira, setembro 21, 2009

Pedrinho Cavalléro no Twitter


Família Cavalléro no casamento do Zé Pedro Cavalléro, que aparece com a esposa Flaviana.

Fala Galera!
Meu filho, Zé Pedro, engenheiro de computação formado no ITA, grande músico e cantor, uma das minhas 5 melhores criações, acabou de me presentear com mais um recurso tecnológico. Agora estou no Twitter também. Quem quiser me seguir é só ir no www.twitter.com/pcavallero e saiba das novidades.
Abraços

domingo, setembro 20, 2009

Bar Quintal, Sucesso!

Não poderia ter sido melhor a reinauguração do Bar Quintal na sexta feira. Artistas, intelectuais e muita gente interessante, num espaço transado, com Sushibar e um deck maravilhoso. No palco, som digno, artistas de grande quilate da música paraense desfilavam seus repertórios variados e de classe. No caso desta sexta, primeiro um grande show com uma das melhores intérpretes da música paraense Alba Maria, acompanhada do violão harmonioso de Floriano e a guitarra mágica de Delcley Machado. Logo em seguida, a voz e o violão de Pedrinho Cavalléro, acompanhado da percussão precisa de Thiago D'Albuquerque.
Espaço pra gente inteligente!
Vida Longa ao Bar Quintal!

sexta-feira, setembro 18, 2009

Adiado

A inauguração do Bar Quintal foi adiada pra hoje, sexta 18 de setembro de 2009, por motivos técnicos!
Apareçam!

quarta-feira, setembro 16, 2009

Pedrinho Cavalléro toca todos os sábados



O Quintall Bar tem apenas 7 meses de casa, mas já conta com apresentações de músicos paraenses de peso, como Pedrinho Cavalléro, Maria Lidia, Renato Torres, Alba Maria, entre outros. Situado na Alm. Wandenkolk, 330, na Sunset Boulevard Paraense, o bar possui ótimas instalações, como ambiente climatizado, uma área livre enorme e um SushiBar no fundo do quintal. Com cardápio caprichado, o bar proporciona explosões de sabores para quem prova seus pratos, um boa pedida desse atual cardápio será o Cocoricróc, sobreasas de frango empanadas com farinha japonesa e servidas com molho fogoso, é de tirar o fôlego de tão bom! Oferece um cardápio variado de cervejas Long Neck (Bohemia, Cerpinha, Skol Beats, Brahma Extra...), e grandes também. Horários de Funcionamento: de Terça a Domingo a partir das 18:00hrs.

Reinauguração do Bar Quintal

segunda-feira, agosto 31, 2009

Terça Feira é dia de Pedrinho Cavalléro no Relicário



Todas as terças, a partir das 21h, na companhia luxuosa de Thiago D'Albuquerque, Pedrinho Cavalléro canta um repertório repleto de belas canções brasileiras que navegam em vários rios de norte a sul desse país rico e diverso. A partir de suas canções, passa por um cenário vasto de compositores de cepo bom, mestres do samba como Paulinho da Viola, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Eduardo Gudin, Cartola, Nélson Cavaquinho, Noel Rosa, a Chico Buarque, Edu Lobo, Ivan Lins, João Bosco, Aldyr Blanc, Djavan, Dory e Dorival Caymmi, aos papas da Bossa como o paraense Billy Blanco, Tom Jobim,Vinícius de Moraes, Carlinhos Lyra, Jonhy Alf, João Donato a Caetano Veloso, Gilberto Gil, a galera da música paraense como Paulo André Barata, Nilson Chaves, Vital Lima, Joãozinho Gomes, Ronaldo Silva, Marco André, e muitos outros grandes compositores.
Apareçam

terça-feira, agosto 18, 2009

Lançamento do CD Banquete de Felipe Cordeiro


Felipe Cordeiro é um dos compositores mais férteis de sua geração. Estudante de filosofia da UFPa, é ousado na construção de suas letras e melodias. Filho do meu compadre, maestro Manoel Cordeiro(Warilow), músico, compositor e produtor, renomado no país, segue o mesmo caminho com muito talento e criatividade. Participante assíduo dos festivais de música por esse país, Felipe Cordeiro, está se tornando um nome respeitado, um grande vencedor. "Banquete" é seu primeiro CD. Ah!ia esquecendo; É meu parceiro!!!rsrsr
IMPERDÍVEL!!!

O olhar de Paulo Cavalléro


O Jovem e promissor fotógrafo, Paulo Cavalléro, registrou com seu olhar sensível, o verão 2009 de Mosqueiro, praia do Marahú. Vale a pena conferir!

terça-feira, julho 14, 2009

O Verão Tá Ai!!!

Parte da turma de Algodoal julho de 1976

Adoro o verão! Aliás, adoro todas as estações! Aliás, adoro viver!
Mas vamos nos ater ao verão.
Essas cores vivas, esse matiz, me faz voltar no tempo e relembrar aquele frisson, aquele frio na barriga que sentia quando via a olhos nus a mudança do tempo. Era o momento de preparar as malas, estrear o short de banho da moda que trazia do Rio de Janeiro, onde parte de minha família mora e passava todas as férias de janeiro (Chique!rsrsr), pra impressionar as meninas, as "cocotas"(Putz!rsrsr), comprar cordas novas pro violão, aprender as músicas do momento, Chico, Nara, Gal, Bethânia, Paulinho da Viola, Toquinho e Vinícius, Caetano, Gil, juntar com os coroas, Caymmi, Noel, Cartola, Nelson Cavaquinho,etc.. e partir rumo as praias do belo litoral paraense. A gente ia só com a alegria, o violão, muito pouca grana e uma vontade imensa de ser feliz. Onde ficar era de menos; Casa de amigos, barraca ou o famoso "Hotel Sereno", tudo era motivo de uma grande festa. Mas lembro muito bem daquele verão de 1976. Ali no alto dos meus 17 anos, tesão à flor da pele(no mais amplo sentido), fui com meu violão e um monte de amigos conhecer aquela ilha encantada que a "patota" há muito falava, Algodoal. Manoel Paulo(finado), Geraldo, Budy, Mário Henrique, Luiz Otávio, os irmãos Sena, Zé Otávio(La Ursa), Filé(o repórter que dá pé), Zé do Carmo Martha, Adriano Souza(Irmão do Alexandre Souza), Baiano, todos nossos vizinhos de Batista Campos, juntamos com uma turma de aventureiros que encontramos na travessia de Marudá pra Algodoal e desde então ficaram nossos amigos, Daniel Fernandes(Black), Augusto Fonseca(Louro), dois grandes músicos,e o Bertolo, que fazia educação física. Claro que todos iam lá em cima, do lado de fora do barco, já tomando umas, cantando, contando e ouvindo histórias, ansiosos por chegar. No meu caso, era a primeira vez que ia pra ilha e tudo era novidade, desde a travessia, até aquela sensação de estar sozinho com a turma. Lembro bem que quando a gente ta chegando na ilha, olhando do mar, aparecem aqueles morros de dunas de areia, lá na ponta da ilha, por isso o nome da praia, que hoje chamam de praia da Princesa, os nativos a chamam de "Praia dos Morros", onde fica localizado o "lago encantado da Princesa". Quando o barco ancorou, na ponta da praia com aquela areia fina e branquíssima, demos de cara com um bar, onde fomos muito bem recebidos pelos donos, que era um casal de jovens( Mamede e Nona), com um monte de filhos pequenos. Ficamos por lá. Eles nos cediam uma palafita, onde guardavam peixe salgado, pra nós atarmos as rêdes, mais o peixe do almoço e janta e a gente em troca, tocava, fazia as "serenas" como a Nona dizia, e levava uma galera pra consumir no bar deles. Pronto! Férias de julho garantida! Nunca vou esquecer as paqueras, as serestas na praia, no campo, e o céu maravilhosamente estrelado de Algodoal. Agente era feliz e sabia!

quarta-feira, junho 03, 2009

Walter Bandeira


Esse é um capítulo a parte na história da música paraense. Acho que ele é um divisor de águas. Irreverente e visceral em suas interpretações, Walter fez uma escola nessa cidade. Cantor de timbre grave belíssimo, mas que também passeava entre os agudos,médios e tudo mais que aparecesse. Começou sua carreira nos anos sessenta, mas foi nos anos setenta, que se consagrou para o grande público da cidade, cantando em clubes e gravando seus primeiros LPs, como Crooner e parceiro de Guilherme Coutinho. Nos anos 80 começou a se apresentar ao lado do excelente Grupo Gema(Sagica de bateria, Kzan Gama de baixo, Dadadá de percussão,Bob Freitas de guitarra e Nêgo Nélson ao violão)e ai se consagrou de vez em shows memoráveis nos bares e teatros da cidade. Conheci Walter Bandeira na segunda metade dos anos setenta. Garoto, sonhava com uma carreira artística e ele se tornou meu grande ídolo, meu espelho. Anonimamente eu o seguia por todos os cantos da cidade, "colando" seu repertório e suas interpretações.rsrsrs!
Depois que iniciei minha carreira profissional nos tornamos amigos e parceiros de palco. Gravamos juntos pela primeira vez nos anos 80, não lembro exatamente quando, acho que em 87. Era uma gravação do "AFOXÉ DO GUARDA XUVA AXADO" de Cássio Lobato, Cláudio Lobato e Clélio Palheta, e fomos convidados Eu, Walter Bandeira e Elói Iglesias. A gravação foi lá no estúdio do português, um porão na Av.Quintino Bocaiúva. Essa música, fêz um sucesso enorme. Depois, a gravadora RJ, que estava se lançando no mercado no final de 1988, produziu um LP com cantores que se destacavam na noite naquele momento, dentre eles,Eu, Lucinha Bastos,Grupo Manga Verde,Jorge Silva, Nicinha e Suelene, Regina Ramos e Walter Bandeira, que gravou duas músicas minhas. Uma chamada "Bandeira", em parceria com Camilo Delduque, em homenagem a sua irreverência e seu estilo debochado e provocador, de enorme sucesso e obrigatório em seu repertório, onde o refrão dizia: "Sai de Baixo, sou muito macho, sou camaleão", e a outra "Fulgor" em parceria com Jorge Andrade. Só em 1991,Walter Bandeira lançou seu disco solo, o LP Clichê com músicas suas em parceria com Guilherme Coutinho, Pardal e Calibre e de outros compositores. Dentre essas, uma música minha chamada "Sou" em parceria com Márcio Guerra, um paulista que ficou seu amigo e fã, que escreveu os versos para ele próprio:"Sou tido e dado,Gilete afiada/ Amor não tem lado é tudo ou nada". Dai pra frente fizemos muitos shows, e sonhamos muitos projetos. Quem teve o prazer de conviver com ele e privar de sua intimidade, sabe que por trás daquele personagem irreverente, crítico, muitas vezes ácido, que não se negava um palavrão em qualquer lugar que estivesse, estivesse quem estivesse, tinha um ser humano maravilhoso, inteligente, culto, talentoso, multimídia e por fim, generossíssimo. Ontem, 02 de junho de 2009, aos 67 anos ele partiu e deixou um vazio e uma saudade enorme entre nós, mas em compensação o céu ficou em festa. Imagino um terreirão com direito a Ruy Barata, Edyr Proença, Chico Sena, Ruy Baldez, Zeca De Campos Ribeiro, Álvaro Ribeiro, Sam, Aldemir Ferreira da Silva, Chembra, Guilherme Coutinho, Guiães de Barros, Totó, Vidinho, Zé Bastos, Zé Serra e outros que já estão na festa há muito tempo.rsrs!

domingo, maio 31, 2009

2º FEMUC- CASTANHAL


O 2º FEMUC- Castanhal, aconteceu nos dias 28 e 29/05 numa concha acústica, muito bem estruturada, com palco grande e camarins muito confortáveis, na Pça da Estrela em Castanhal. As músicas concorrentes eram de compositores de Castanhal, Belém e outras localidades. Fiquei muito honrado com o prêmio de melhor intérprete com a música "Não é Bem Assim" de minha autoria, concorrendo com cantoras do nivel de Alba Maria, Juliana Sinimbú, Nana Reis e outros intérpretes. Depois conto mais detalhes.

sexta-feira, abril 24, 2009

I Festival de Música Intercolegial

É com muita felicidade que convido a todos vcs para entrega do CD de registro do I Festival de Música Intercolegial, dia 04/05/2009 , às 15h no Teatro Waldemar Henrique. Foi um projeto ousado e podemos dizer, vencedor que aconteceu no segundo semestre de 2008, em 4 colégios da rede estadual, beneficiando mais de 3.000 alunos. Os colégios que participaram dessa primeira etapa do projeto foram: Deodoro de Mendonça e Paes de Carvalho em Belém, Avertano Rocha, em Icoaraci e Agostinho Monteiro, em Ananindeua. Esse projeto é um capítulo à parte da minha vida que quero depois, detalhar pra vcs.

terça-feira, março 24, 2009

Lançamento do Prato de Casa e do Dança de Tudo- jun 1982


O lançamento do compacto duplo, Prato de Casa , foi em junho de 1982 no teatro Waldemar Henrique, juntamente com o primeiro LP de Nilson Chaves, Dança de Tudo. Na foto histórica de Chico Carneiro, aparecem Sagica, Juista Kzan, Nêgo Nélson e Dadadá, que formavam o Grupo Gema, mais na frente, Pedrinho Cavalléro, Vital Lima, Rosina Minari e Nilson Chaves.

Foi Assim que tudo começou

Essa é a matéria que saiu no "O Liberal" em junho de 1982 e versava sobre o lançamento do meu primeiro disco, compacto duplo "Prato de Casa" e o do Nilson Chaves, "Dança de Tudo", que produziu meu disco junto com o dele lá no Rio de Janeiro em 1981 na Sonoviso com o Toninho Barbosa. Foi lá que o primeiro disco independente do Brasil foi produzido. Era um LP chamado "Feito em Casa" do compositor, arranjador e músico Antonio Adolfo. Logo depois o Boca Livre fez aquele antológico que os lançou nacionalmente. Reparem na foto do jornal, que foi tirada na oficina mecânica do Nêgo Nélson, no Telégrafo, onde ensaiamos com o Grupo Gema, que fêz o show conosco: Eu, Jorge Andrade e no fundo Vital Lima, magérrimo e de cabelo.rsrsrsr!
Bons Tempos!!!!

30 Anos de Carreira


Fala galera!

Esse ano estou completando 30 anos de carreira!

Vou contar como tudo começou pra vcs. Foi a partir do primeiro cachê que começo contar minha carreira profissional e pra quem não sabe, foi no teatro. Fazia administração nas FICOM desde 1977 e fui aprovado para estagiar no BASA em 1978, aos 19 anos. Lá conheci duas figuras importantíssimas na minha vida, na minha história. Aldemir Ferreira da Silva, fundador da "Casa do Choro", que imediatamente nos tornamos amigos e parceiros de farra e pesquisa de música brasileira. O outro era também funcionário do BASA, Rui Sérgio Godinho, que era ator do "Grupo Experiência". Naquele ano de 1979, eles encenavam uma peça chamada "Os Perigos da Bondade", do paulista Francisco de Assis(Foto e matéria de jornal da época, acima) estrelada pelos então novatos, Cláudio Barros e Vânia de Castro. Lembro de quase todo mundo do elenco: Otávio Pinto, Klério Angelim, Edson Monteiro, Euzébio, Josel Mendonça, Wlad Lima, Paulo Fonseca, Jorge Brito, Ronald Bergman, Paulo Cunha, Janete Eluan, Malu, coreografia de Miguel Sta Brígida, direção musical de Pedrinho Cavalléro, os percussionistas Filé, Uilses Tavares e claro direção de Geraldo Salles. A estréia da peça aconteceu em dezembro de 1979.

Inesquecível!!!

quinta-feira, março 05, 2009

Só Para Mulheres

Vai ser nesse sábado(7/03) lá no Bar Bodega, na Av. Quintino Bocaiúva com a Gentil, a partir das 22h , "Pedrinho Cavalléro, Só Para Mulheres". A idéia é de fazer uma grande homenagem a todas mulheres através de canções que se eternizaram com seus nomes como: Yolanda, Carolina, Januária, Amélia, Maria, etc.
Espero vcs por lá.
Bjs

domingo, fevereiro 22, 2009

Até quarta-feira!!!

Tanto riso, oh! Quanta alegria!!!



Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é CARNAVAL!!!!!

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Eu Defendo o Tombamento

Carta do Poeta João de Jesus Paes Loureiro

EU DEFENDO
O tombamento do Teatro São Cristóvão, Teatro de Pássaros

João de Jesus Paes Loureiro



O Teatro São Cristóvão, fica localizado na parte interna do terreno que tem, na área da frente, a sede do tradicional e importante Sindicato dos Motoristas de Belém. Ainda que esteja em São Paulo no período em que se comemora a fundação de Belém do Pará, soube da notícia do pretendido “tombamento” isolado da sede do Sindicato, gerando divergências quanto à validade ou não de incluir também nesse processo de tombamento o teatro. Com sempre há conflito de opiniões no torvelinho que gira no eixo desse tipo de tema, não posso me omitir no momento em que se coloca essa questão, quando ainda há tempo de poder contribuir ao seu encaminhamento. Coloco, mesmo à distância, meu ponto de vista próximo do problema, uma vez que venho testemunhando como poeta (escrevi, publiquei, tendo sido posto em cena, musicada por Waldemar Henrique, a peça “Pássaro da Terra”, dentro da estrutura cênica desse teatro popular), pesquisador (analiso esse teatro paraense em minha tese de doutoramento “Cultura Amazônica - Uma poética do imaginário”) e administrador público (quando desempenhei as funções públicas de Secretário Municipal de Educação e Cultura – de onde saiu a Fumbel, Superintendente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Secretário de Estado da Cultura e Presidente do Instituto de Artes do Pará) a importância artística e cultural do Pássaro Junino e o significado social desse espaço cênico. Não poderei apresentar dados estatísticos relativos ao tema da relevância cultural desse espaço, visto não estar em Belém, mas, para quem quiser entender, as palavras bastarão para demonstrar o que desejo, fruto de compromisso com a cultura do meu amazônico Estado.
A história, o imaginário, a memória, os signos culturais, ainda que conceitos abstratos, necessitam estar ancorados na realidade concreta para se sustentarem no tempo. É o que, referindo-se à ficção romanesca, Roland Barthes denomina de “efeito do real”. O real legitimando o espiritual, o concreto sustentando o imaterial. Todo espaço de concretização da história e da cultura torna-se um espaço “sagrado” e cerimonial de legitimação daquilo que nele fez a sua realidade. A interminável guerra no oriente médio é também uma luta pela posse de espaços concretos de legitimação imaterial de crenças.
A perda dos lugares é intercorrente com a perda de suas significações. E, ao mesmo tempo, a diluição de sentido daquilo que nesses espaços construiu sua existência. A destruição do Lago Espelho da Lua, por exemplo, no município paraense de Faro, lugar da celebração anual de amor das Icamiabas – as Amazonas, seria um golpe mortal, a longo prazo da lenda, que é uma das faces do rosto de nossa identidade. O que seria do Círio de Nazaré sem o lugar caminhante de sua peregrinação da Sé à Basílica-Santuário? Há Círio de Nazaré em outros lugares. Mas o lugar legitimador do Círio de Nazaré, mesmo em Belém do Pará, é o espaço desse chão que vem da Sé, bordeja o Ver o Peso, navega pelo Boulevard, ondeia sob os túneis de mangueiras da Presidente Vergas e Av. Nazaré, até desaguar na Pça. Santuário da Basílica. Os espaços concretos transfiguram-se em espaços simbólicos e são ritualisticamente suportes concretos da imaterialidade desses bens. Haveria perdas essenciais para o mundo católico, por exemplo, a destruição da Basílica de São Pedro e sua Capela Sistina. Risco para a devoção à N. S. de Fátima decorreria do corte da oliveira sobre cuja copa a santa pairou diante do olhar extasiado daqueles irmãos camponeses Lúcia, Jacinta e Francisco.
Os lugares resultam de construção material e espiritual, visível e imaginária, individual e social. Mas o produto e o destino dessa construção plural é coletivo. Se a casa é do indivíduo, a cidade é de todos os seus habitantes, da sociedade que nela constitui o pertencimento sua humanidade. Há, portanto, uma alma na cidade tecida pela cultura e o entrelaçamento das vidas, que une passado ao presente e sua passagem para o futuro. Dessa atmosfera espiritualizante revela-se a poética das cidades que faz delas uma integridade trasladando-se no tempo, que não deve sofrer violências simbólicas por soluções urbanísticas que não respeitem sua história cultural e a pluralidade de direitos dos cidadãos sobre a sua cidade.
Creio que, uma das questões éticas na estética de uma cidade decorre dos desenraizamentos provocados na medida em que se destroem os referenciais da memória, abrindo-se campo para uma espécie de “nostalgia sem memórias”. Ou, como quer Frederic Jamerson, a nostalgia de um presente que se perde. Pela homogeneização, quando se perdem os referenciais locais, projetando-se nas paisagens da construção de mundos imaginados, as pessoas, vivendo que vivem no lugar, imaginam-se vivendo vidas de outras cidades, de outras vidas.
Voltemos à nossa questão particular: O Teatro São Cristóvão. É o nosso teatro dos pássaros. O lugar tradicional de apresentação do Pássaro Junino. Aliás, o único espaço historicamente legitimado para essa modalidade de arte cênica, criação do povo do Pará, expressão simbólica da cultura paraense, e a mais significativa expressão popular da arte cênica. O Pássaro Junino é a relevante e original contribuição da cultura paraense ao ciclo junino da cultura brasileira. Um teatro ainda atual e sobrevivente pela dedicação de sua comunidade emocional. Não é um retrato na parede do passado.
A cultura no local é um dos fatores fundamentais para a existência social da cidade e um dos fatores de pertencimento de sua população. Quando esse valor é percebido pela sociedade, a importância de sua preservação está garantida. Mas é necessário que esse reconhecimento venha de uma fração da sociedade capaz de influências e decisão por seu capital econômico e social. Ou, quando no caso da população de baixa-renda, mas de grande capital cultural, ela se mobiliza para garantir seus direitos na história cultural do lugar.
A preservação de bens histórico-culturais decorre de uma consciência social de valor. Qual é a fração da sociedade paraense que tem o Pássaro Junino legitimado como um valor? Não é a classe media e nem a alta, de onde vem a hegemonia político-econômica. Inclusive, essas classes sociais já legitimaram seus espaços: Teatro da Paz, Margarida Schivazzapa, por exemplo, igrejas e museus. Mas a classe popular, que tem o sentimento do pássaro e reconhece seu valor, não tem participação dominante nessa hegemonia cultural sustentada pelo político e econômico. Vive num processo permanente de resistência para garantir seus bens simbólicos, quando seria justo que vivesse no gratuito prazer de cultivá-los.
Quando na preservação predomina o valor econômico material, a possibilidade de transformar o prédio em espaço de negócio e lucro, de um modo geral torna-se mais fácil. Porém, se o que se pretende garantir é o lugar concreto de um bem imaterial, a consciência social e moral não consegue sempre vencer a mentalidade do lucro. É o caso do Teatro de Pássaros em questão, o Teatro São Cristóvão.
Por que esse fato polêmico se torna paradoxal? Porque ele é anacrônico, socialmente injusto, moralmente discutível e atenta contra a mais recente orientação brasileira, através do Ministério da Cultura: preservar o patrimônio imaterial da cultura nacional. Aqui no Pará, para lembrar, luta-se ainda em busca da necessária hegemonia (que deveria ser já consensual) para garantir-se o precioso e necessário tombamento do Carimbó nessa categoria de reconhecimento e valor. Mas a comunidade do Pássaro é menor. Diferentemente do Carimbó, não se tem refletido em produção profissional de artistas de variadas categorias e classes sociais, o que significa um reforço de capital social e econômico à causa do ritmo emblemático do Pará. Mas o Pássaro tem voado sem ter onde pousar. Semelhante ao seu enredo, o incansável caçador que vem perseguindo o Pássaro Junino vem sendo a exclusão, a insensibilidade, o não-reconhecimento de valor e o preconceito.
O tombamento e preservação de monumentos tem sua dificuldade decorrente de: 1)Ignorância e negligência; 2)na cobiça e na fraude; 3)nas idéias equivocadas a respeito do progresso ou das demandas do presente; 4)na busca descabida de embelezamento e renovação, na falta de uma educação estética, ou numa educação estética equivocada.[1] Ao que eu acrescento a especulação e uma equivocada busca de beleza. Não estamos diante de passadismos ou conservadorismos. Mas de estima e consciência moral na educação do espírito. A união entre presente e passado pelo devaneio e o sentido de tempo pertencido. Quantas recordações são deletadas na demolição de monumentos históricos? Eles não são velhos farrapos que o progresso despreze como inadequados aos novos tempos.
A perda de patrimônio cultural é um empobrecimento da vida. Sendo assim, a proteção de monumentos não se deve voltar apenas aos estilos do passado, mas contemplar também suas características locais e históricas, as quais não estamos autorizados a corrigir segundo as regras que nos aprouverem, pois essa correções geralmente destroem aquilo que confere um valor insubstituível até mesmo aos mais modestos monumentos.[2]
Enfim, lembro que na Constituição do Estado há suporte legal para o tombamento de bens culturais do Pará. Na época de sua discussão e elaboração, o deputado relator do capítulo sobre Educação e Cultura, Dr. Zeno Veloso, solicitou-me a indicação de itens para os artigos referentes à cultura nesse capítulo. Analisamos em conjunto a matéria e dentre aqueles que sugeri, logo aceitos por ele e incorporados em sua proposta, está o tombamento de lugares onde aconteceram narrativas míticas, fatos históricos e manifestações relevantes da cultura. O espírito da lei é reconhecer o entrelaçamento necessário do imaterial com o material, do simbólico com o concreto, legitimando o material visível como condição necessária ao simbólico imaterial.
O tombamento do Teatro São Cristóvão, patrimônio material, como lugar tradicional do Pássaro Junino em Belém, patrimônio imaterial nele legitimado, pode ser seguramente receber beneficio dessa legitimidade constitucional.
[1] DVORÁK,Max. Catecismo da preservação de monumentos. TRD. Valéria Alves Esteves Lima. Ateliê Editorial. SP, 2008 p. 67
[2] Idem

ARTISTAS EM PROL DO TEATRO SÃO CRISTÓVÃO

A Atriz Ester Sá me mandou um e-mail com esse teor, que transcrevo:

Convocamos a todos os artistas e demais interessados a participarem de reunião para discutir e organizar uma ação em prol do Teatro São Cristóvão. A reunião acontecerá no Teatro Cuíra, Sexta-feira, dia 20 de fevereiro de 2009, às 10:00h.
Endereço do Teatro Cuíra Riachuelo, esquina com a 1 de março.

Batida Diferente Volta em Março

Fala Galera
Resolvemos dar um tempo com o Show Batida Diferente às quintas no Baiacool, para voltarmos após a folia de Momo, na segunda semana de março.
Bom Carnaval pra todos.
"Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval... "( Zé Keti).
Abs

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Batida Diferente


Fala galera!

Todas as quintas é dia de bossa nova lá no Baiacool. Vão lá!!

sábado, janeiro 31, 2009

Cavalléro no Bar Bodega dia 31/01/09

Fala Galera
Toquei tanto na noite, durante um peíodo da minha vida, que fiquei conhecido como Operário da Noite, me chamavam assim o Rui Barata e o Edgar Augusto. Optei por ficar fora durante 15 anos, fazendo pequenas coisas esporadicamente, me dedicando mais a shows e projetos culturais, como a maioria de vcs sabem. Só que isso é um vírus que quando entra no sangue da gente, não sai mesmo! E no meio dessa saudade surgiram dois convites: O primeiro do meu querido amigo de priscas eras, Mini Paulo do Baiacoll Jazz( Almirante Tamandaré, perto do Mangal), pra fazer todas as quartas, show de bossa em trio com o próprio Mini e o grande Zeca Sagica, de batera.
O segundo convite partiu da Ouremense querida Cris, do Bar Bodega, pra fazer este sábado a partir das 21:30. No repertório tem músicas de minha autoria, MPB, Bossa e coisas paraoaras. Espero vcs por lá pra matar as saudades. O Bodega fica na Quintino com a Gentil.
Abs
Pedrinho Cavalléro

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Agora tenho myspace

Fala galera
Agora tenho o myspace.com/pedrinhocavallero
É muito interessante. Tem algumas informações sobre o artista e 6 músicas postadas que vcs podem fazer o dowload. Vão lá visitar e deixem algum cometário.
abraço-açú